Pressão e Convecção
Nas regiões mais frias, o ar é
mais pesado, nas áreas quentes, é mais leve. Depende da maior ou menor pressão
do ar sobre a superfície da Terra. Os ventos deslocam-se sempre das áreas de
alta pressão (áreas frias) para as áreas de baixa pressão (áreas quentes). Com
exceção da altitude e da temperatura, quanto maior a altitude, menor a
temperatura, inversamente, nas maiores altitudes a pressão é menor, porque o ar
é rarefeito, a pressão atmosférica é menor, embora a temperatura seja menor.
As zonas de alta pressão são
chamadas anticiclonais, e as de baixa pressão, ciclonais. A ilha de calor
facilita a ascensão do ar, formando uma zona de baixa pressão. A convecção
profunda curto-circuita o efeito estufa, não permitindo que a temperatura da
superfície do planeta atinja valores elevados.
Chuvas convectivas (de convecção)
ocorrem quando o ar, em ascensão vertical, se resfria, se condensa e se
precipita. Já as chuvas frontais ocorrem no litoral brasileiro consequente do
encontro da massa polar atlântico (fria) com a massa tropical atlântica
(quente), choque entre massas de ar com características diferentes.
Umidade
A umidade do ar é a quantidade de
vapor d’água (gasoso) dispersa na atmosfera – um dado quantitativo. Todas as
precipitações estão ligadas à umidade do ar. São dados variáveis no espaço e no
tempo. Evaporação (rios, mares) e evapotranspiração (animal e vegetal) sendo
essencial o calor para transformar o estado físico (líquido/gasoso) da água.
Medir umidade: Quantidade
relativa do ar é medida em percentagem. Concentração máxima relativa do ar é de
100%, quando atingir esta concentração é o nível de saturação do ar. Depois de
100% (saturação) este vapor se transforma em água (algum fenômeno). A saturação
varia com a temperatura, por que todos os corpos dilatam-se e contraem-se com
altas e baixas temperaturas respectivamente. Se aumentar a temperatura o ar
dilata, cabendo mais vapores por percentuais, aumentando a capacidade de
saturação, ficando distante dos 100%. Ficando distante da umidade absoluta,
quando aumentar a temperatura.
Quanto menor a temperatura menor
a capacidade do ar de absorver o vapor (menos), mais perto da saturação (100%)
e com umidade baixa chega mais perto da absoluta.
Quanto maior temperatura maior a
capacidade do ar de absorver vapores, mais longe da saturação (100%) chegando
mais longe da absoluta.
Média Climática Local e Microclima
Objetiva-se calcular a diferença
do microclima de uma ilha de calor com a média climática local e dividir pela
umidade relativa do ar, para deduzir uma unidade de temperatura capaz de nos
fornecer um gradiente de pressão atmosférica. Esse cálculo pode nos ser útil
para projeções e prevenções de catástrofes climáticas.
90%/30°-27° →
90%/3° →
Ilha de calor = 30% (quente; área de pressão mais baixa, ciclonal).
95%/32°-25° →
95%/7° →
Ilha de calor = 13% (frio; área de pressão mais alta, anticiclonal).
Identificar a diferença da
intervenção antrópica na média climática e perceber a sua influência no
percentual da umidade relativa do ar nos permite reconhecer se o homem amplia o
percentual de temperatura em relação a umidade do ar nas ilhas de calor.
Como a diferença dessa
temperatura equacionada pela umidade pode nos fornecer um dado novo sobre a
temperatura que interfere nessa mesma umidade. E essa nova temperatura um dado
sobre pressão que nos coloca frente a situação da ilha de calor num dado momento.
A relação entre diferencial de temperatura e umidade do ar pode designar um
novo Índice de Convecção da ilha de calor.
Verificação da ‘máquina do tempo’, flecha do tempo (cronos) onde o passado,
presente e futuro é marcada pela irreversibilidade e a entropia.
“No caso do clima, conhecemos o passado através
das séries temporais, por exemplo, a sequência das temperaturas. Esta
sequência apresenta enormes variações” (Prigogine, Ilya. O Nascimento do Tempo. Lisboa: 70, 1988).
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Temperatura e Umidade: Ilha de Calor
A ilha de Calor produz um efeito
estufa que causa uma convecção térmica que faz com que o ar aquecido pelo Sol
suba e se resfria na alta atmosférica, tornar a descer, e o ciclo se repete ao
infinito, no caso de Rayleigh-Bérnard. No entanto, a convecção profunda é
composta nuvens que bombeiam calor latente para fora da camada limite
planetária e liberam nos médio e alto da troposfera, onde o efeito estufa é
fraco e o curto-circuito. Essas nuvens são produtos da umidade e da
temperatura.
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